sexta-feira, outubro 14, 2011

Paulo Freire e a linguagem inclusiva

"É preciso, então, que nós, educadoras - quero dizer aos homens presentes que não duvidem muito da minha virilidade, mas concordem com a minha postura ideológica de rejeição a uma sintaxe machista que pretende convencer as mulheres que dizendo 'nós, os educadores' eu esteja incluindo as mulheres. Não estou. E para provar que quando digo 'nós, os educadores' estou falando só de homens, porque não entro nessa mentira macha, eu agora disse, de propósito, 'nós, as educadoras', para provocar os homens. E espero que eles se sintam incorporados ao 'educadoras' no feminino, para ver como é ruim. Quer dizer, como é ruim não ser mulher. Como é ruim a mulher ser envolvida numa mentira, numa ideologia que pretende explicar sintaticamente, como se a sintaxe não tivesse nada a ver com ideologia - uma falsificação."

Pedagogia dos sonhos possíveis

Na mosca, Paulão!

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