Em reunião hoje de manhã, o reitor da UnB José Geraldo de Sousa Jr. e a decana de assuntos comunitários Rachel Nunes se comprometeram a rever a política de bolsas-permanência, além dos sistemas de transporte e segurança locais
O termo de compromisso de seis páginas prevê, entre outras coisas, a contratação de 390 profissionais para melhorar a segurança nos campi, um aumento de aproximadamente 70% no número de funcionários.
Também foi prometida a modificação das bolsas-permanência. A proposta era de que elas fossem equivalentes a um salário mínimo, com a condição de que os estudantes mantivessem algum vínculo com projetos de pesquisa ou extensão. Os manifestantes reivindicaram que essa condição se aplicasse apenas a partir do terceiro semestre, para que os estudantes pudessem aproveitar o primeiro ano conhecendo e se adaptando à universidade.
Após a reunião com a reitoria os estudantes analisaram as propostas e decidiram, por nove votos a favor, dois contra e sete abstenções, permanecer ocupados até a Assembléia Geral dos Estudantes, marcada para quarta-feira, 17 de junho, ao meio-dia. Assistência estudantil e recredenciamento da Finatec são os pontos de pauta previstos para a assembléia.
"A questão central dessa ocupação é a mudança na política de assistência estudantil do decanato e isso não foi discutido com o reitor. Podemos renegociar a saída da decana, mas é fundamental que a postura da reitoria quanto à esse tema seja profundamente revista" explicou o estudante de Letras, Diogo Ramalho, "para isso vamos deixar que a assembléia decida os rumos da ocupação".
Questionado sobre um possível esvaziamento do ato com a chegada do feriado, Diogo respondeu: "Realmente muita gente vai viajar, mas nós vamos realizar atividades culturais e debates para estimular a participação do pessoal."
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