Por Graça Vilhena, piauiense
"A moça do sim entrou no bar
olhou em volta, o coração em flor
enfeitava-lhe os cabelos
cuspiu semente de noites pelos olhos
e preparou a boca ardentemente
para os beijos mudos.
Desapareceu na noite
gargalhou a madrugada
e voltou sozinha na manhã
Tentou encarar seu destino
no ralo da pia
mas o peso da lágrima
foi mais forte
transfigurada
recolheu o coração
murcho de engano
fugiu no sono
e sonhou que vivia."
às vezes acho que não nasci para a realidade.
2 comentários:
Olá, Mel
Com certeza SIM!
Ainda sou muito desconhecido e estou procurando espaço. Já tenho 2 livros e não consegui lançar nenhum. Dessa forma, agradeço a oportunidade e estou a disposição para o que for necessário.
att
Carlos
PS: GOSTEI DO SEU BLOG!
;-)
VLW
uau! poema profundo
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