sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Batendo a porta

 O meu maior medo - e, contraditoriamente, minha maior vontade - quando acaba um daqueles relacionamentos com muito amor no coração, é que Inez morra de vez.

Medo que o "cara da minha vida" um dia perceba que na verdade eu era a "mulher da vida dele", e que nesse dia eu já não o queira mais. Mas ao mesmo tempo é isso que eu no fim sempre quero querer, porque ao deixar de tê-lo como "cara da minha vida", o que ele quiser não importará mais. 

O problema é se até lá eu vou ter achado outro cara pra vida, pro momento, pro dia... ou se vou estar sozinha, colecionando desacertos.

 ...
Por Mart'nália
Composição: João Nogueira/ Paulo César Pinheiro
 
Como é que vai? Saúde boa?
Não foi à toa que você mudou daqui pra melhorar
Mas pode entrar, a casa é sua
Só não repare a casa humilde
Que você trocou por um solar
Pode sentar, fique à vontade
Te deu saudade de um amor
Que, infelizmente, já não há
Pode falar, pode sofrer, pode chorar
Porque agora você não me ganha
Eu conheço essa manha
E não vou me curvar mais
Pode tentar, pode me olhar, pode odiar
E pode até sair batendo a porta
Que "Inês já é morta" do lado de cá.

Um comentário:

Diana disse...

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor

Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha do que duvidar
Pensando bem, pode mesmo
Chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?

(marisa)