A menos de dois meses dos tão aguardados Jogos Olímpicos de Pequim, era de se esperar que os burburinhos girassem em torno dos bilhões de Yuans gastos para convencer o mundo do surgimento de uma nova potência. Graves violações de direitos humanos, como patrocínio de chacinas sudanesas, exploração do campesinato, aplicação de métodos questionáveis no controle de natalidade, e intensa censura poderiam ser apenas detalhes. Mas não foram: o showrnalismo - ora péssimo, ora muito conveniente - não permitiu.
Tudo começou quando Steven Spielberg, com medo de tornar-se uma Leni Riefenstahl moderna, recusou o convite de filmar as olimpíadas. Depois veio a denúncia: para vencer a corrida pelo ouro contra os Estados Unidos, a China adotara sistema exploratório e desumano no treinamento de atletas.
“Desumano”: palavra de impacto. Tanto impacto que foi incorporada por outras reivindicações, em especial pela já quinquagenária luta separatista tibetana. Budistas pacíficos, seguidores de Dalai Lama, arriscaram protestos e sofreram com a violenta represália.“Libertem o Tibet”, “livrem-no dos grilhões chineses”, “afrochem as amarras imperialistas!” foram e continuam sendo entoados. Os gritos de guerra ecoam por toda a parte, inclusive na fotografia. O resultado? Certo realismo com um quê de simbólico, perfeito para o fotojornalismo artístico, saltitante aos olhos e às mentes inquietas.
O grito ecoa, é propagado. Nós ouvimos, fazemos passeatas e, até mesmo, abaixo-assinados. Mas ele não consegue deixar a parede: as correntes não permitem. Os meios de comunicação vão parar detrás das grades. A voz é abafada. O grito é mantido. Enrouquece. Resta saber o que é mais resistente: o metal das grades que começam a enferrujar, ou a força do grito deles, dos gritos nossos.
sexta-feira, junho 13, 2008
Um Tibete acorrentado
Com a chegada das olimpíadas de Beijing, as lentes se voltam para a região não tão autônoma do Tibete
Resta saber o que é mais resistente: o metal das grades que começam a enferrujar, ou a força do grito deles, dos gritos nossos.
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Fotografizeram,
Pra mó de prosear
Gustando.
de Manu Chao.
"Me gustan los aviones, me gustas tu.
Me gusta viajar, me gustas tu.
Me gusta la mañana, me gustas tu.
Me gusta el viento, me gustas tu.
Me gusta soñar, me gustas tu.
Me gusta la mar, me gustas tu.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.
Me gusta la moto, me gustas tu.
Me gusta correr, me gustas tu.
Me gusta la lluvia, me gustas tu.
Me gusta volver, me gustas tu.
Me gusta marijuana, me gustas tu.
Me gusta colombiana, me gustas tu.
Me gusta la montaña, me gustas tu.
Me gusta la noche, me gustas u.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón."
"Me gustan los aviones, me gustas tu.
Me gusta viajar, me gustas tu.
Me gusta la mañana, me gustas tu.
Me gusta el viento, me gustas tu.
Me gusta soñar, me gustas tu.
Me gusta la mar, me gustas tu.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón.
Me gusta la moto, me gustas tu.
Me gusta correr, me gustas tu.
Me gusta la lluvia, me gustas tu.
Me gusta volver, me gustas tu.
Me gusta marijuana, me gustas tu.
Me gusta colombiana, me gustas tu.
Me gusta la montaña, me gustas tu.
Me gusta la noche, me gustas u.
Que voy a hacer, je ne sais pas.
Que voy a hacer, je ne sais plus.
Que voy a hacer, je suis perdu.
Que horas son, mi corazón."
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